Normalmente, na nossa vida diária, recorremos a palavras para comunicarmos com os nossos pares, Essas palavras transportam um “valor”, uma ideia comum para todos os indivíduos que falam a mesma língua.
Quando proferimos um determinado conceito, logo nos surge em mente a realidade, física ou metafísica a que nos referimos. Assim, podemos concluir que a linguagem natural, das palavras aplica-se para podermos comunicar sobre aquilo que temos em comum, o mundo exterior aonde obtemos vivencias e experiências abstratas que são universais em todos os homens. Deste modo, podemos reconhecer que recorremos a uma linguagem incompleta, com defeitos, que não permite uma completa expressão do ser, através da qual nem tudo pode ser partilhado e dado a conhecer.
Esta falha na comunicação humana, leva-nos a refletir sobre aquilo que existe dentro de cada um de nos, o nosso núcleo, que é impossível de exprimir, mantendo-se assim em completo segredo longe da compreensão dos outros, fazendo-nos sentir monotonamente iguais sem qualquer especificidade .
Porém, todos nos somos únicos, cada um tem um núcleo diferente, formado de diferentes materiais, combinados de diferentes formas e cores. Não existem pessoas idênticas, todos são insubstituíveis, todos têm dignidade.
Desde sempre que o homem procurou uma linguagem que lhe permitisse dar a conhecer a todos o seu verdadeiro “eu”, uma espécie de “ponte lançada entre almas”, segundo Delacroix. Uma forma de dar um suporte físico a sua alma e permitir que os outros a perscrutassem e se maravilhassem com a sua riqueza e unicidade. Encontrou, assim, a arte a linguagem da arte.
Atenção este post não acaba aqui! Para leres a continuação fica atento a novas atualizações!
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Just because we all have blue dreams…

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