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Atualmente, vivemos numa época de grande espação cientifica cujo apogeu, ou clímax, se situa na industrialização.
“Os antigos conceitos (…) podem ter sido válidos ou úteis noutros tempos, ou pelo menos adaptáveis, mas já não o têm hoje qualquer valor.” Carl Sagan
A sociedade experimenta agora um alucinante progresso e uma taxa de desenvolvimento nunca antes vista, não apenas a nível cientifico mas também ideológico. Porém, será a sociedade madura o suficiente para apreender estes novos conhecimentos? E até que ponto as questões éticas a eles relacionados são debatidas seriamente? A velocidade do progresso causará a própria rotura da sociedade que não teve tempo para se preparar para ele? Torna-se assim, de fato, preocupante que a continua aceleração do progresso não permita uma pausa para reflexão sobre as sus consequências.
Porém, presentemente o conceito “ciência” encontra-se intimamente associado ao conceito de “técnica”, dando origem à “tecnociência”. A tecnociência trata-se da aglutinação da componente teórica cientifica – a ciências, e a sua vertente prática – a técnica. Deste modo, a ciência e é valorizada pela sua vertente pratica e pelas suas aplicações.
Ainda neste contexto, é importante salientar a existência de uma corrente ideológica que surgiu na transição do século XIX para o XX, o Cientismo. Os apoiantes desta corrente acreditavam que através da ciência era possível obter o conhecimento absoluto e encontrar solução para todos os problemas de ordem prática. Porém, atualmente, esta visão positivista da ciência encontra-se desadequada quando nos apercebemos que os enunciados científicos não nos transmitem certezas mas antes verdades relativas e de que a ciência não acarreta consigo apenas vantagens, mas também desvantagens.
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