Desde sempre que o homem tem procurado formas de facilitar a sua vida, formas que lhe permitissem viver o máximo possível com a melhor qualidade de vida alcançável. A natureza humana sempre se preocupou em procurar respostas e em descobrir causas próximas. A preocupação constante em encontrar padrões e sequencias de causa-efeito levaram à criação, no espirito humano, de uma tentativa de controlar a natureza. Com base nesse desejo de busca pelo conforto, do controlável e da previsão dos fenômenos naturais, o homem começou a distanciar-se da natureza, tentando analisa-la objetivamente com o proposito de compreender o seu funcionamento dando, assim, progressivamente origem à ciência.
A ciência é, assim, uma construção humana que, por definição, é puramente racional, conceptual e técnica. Sendo descrita como uma atividade metódica, objetiva e sistemática que evolui através de reajustamentos sucessivos. O desenvolvimento da ciência, acalma o homem ao lhe garantir estabilidade, leis, regras e teorias que lhe conferem poder sobre a própria natureza, permitindo-lhe manipula-la e controla-la, de acordo com os seus interesses e fins.
Porém, até que ponto este poder não passará de uma ilusão racional? Até que ponto os enunciados científicos são absolutos, universais e indubitáveis? Com a própria evolução cientifica torna-se claro que toda e qualquer lei cientifica não passa de uma tentativa do humano interpretar natureza, concedendo-lhe uma racionalidade que não lhe pertence e, por isso, esta é apenas relativa e susceptível de reformulação, e o poder que o homem julga deter sobre ela, inexistente.
Atenção este post não acaba aqui! Para leres a continuação fica atento a novas atualizações!
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