Atenção este post não começa aqui! Para leres a primeira parte fica atento as ultimas atualizações!
“A moral começa (…) aonde começa a vida em grupo, porque só aí a dedicação e o desinteresse tomam sentido (…)” Émile Durkheim
Primeiramente, não faz sentido falar de moral sem sociedade, sem o Outro. Se a moral é um conjunto de idealizações e juízos de valor que o Outro impõem sobre nós, não existe moral sem o Outro.
Por outro lado, é também devido ao Outro que me posso avaliar a mim mesmo, sem a existência do Outro não existe qualquer sentido numa introspeção, numa auto-validação, nem mesmo uma forma de a realizar. É através do Outro que avalio as minhas ações, é na sua presença e nas suas reações face aos meus atos que me apercebo se agi bem ou mal. Só na vida em sociedade é que as nossas ações tomam sentido, pois só ai somos avaliados pelos outros, avaliando-nos a nós mesmos.
“Acabamos, assim, de constatar que a sociedade +e o fim eminente de toda a atividade moral.” Émile Durkheim
Todo o esforço moral de um conjunto de indivíduos terminará, inevitavelmente, numa sociedade formada por sujeitos morais que procuram estipular regras sociais edificadas sobre reflexões ética bem estruturadas tendo como fim o bem comum.
Se o homem vivesse isolado, teria necessidade de moral? Se o homem vivesse isolado não seria homem, pois estaria a negar a sua dimensão social e na ausência do Outro não poderá nunca existir moral.
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Just because we all have blue desires…

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