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A ética revela-nos o lado mais pessoal da ação no qual descobrimos a nossa liberdade na decisão de quais normal adoptar, enquanto que a moral é algo exterior ao individuo no qual se age de forma a não desobedecer ao socialmente aceite.
Assim, é fácil concluir que as crianças adoptam as normas morais de uma sociedade antes mesmo de terem capacidade para refletir sobre elas.
Porém, será que um determinado individuo que cumpra todas as normas morais que lhe são impostas é considerado um sujeito moral? Só podemos falar de sujeito moral quando nos referimos a alguém que não só cumpre as normas morais que lhe são impostas como também as interiorizou e compreendeu, não agindo de uma certa forma apenas porque os outros assim o pedem, mas porque ele próprio acha que é a melhor forma de agir. Assim, já falamos de um sujeito que tem uma intenção, ou seja, um individuo que age conscientemente, com o intuito e o proposito de agir, sendo ao mesmo tempo livre na sua ação mas responsável por ela.
Segundo a filosofia Kantiana, uma ação deve ser um fim em si mesma, e nunca uma ferramenta para atingir um fim, deste modo, admitimos que mesmo uma boa intenção não pode tornar boa uma má ação. Temos o exemplo de uma mãe que rouba para dar de comer ao filho; a ação “roubar” é considerada uma má ação apesar da intenção da mãe ser boa, porém esta ação será sempre condenável. Por outro lado, uma má intenção pode tornar má uma boa ação.
Tendo em conta tudo isto podemos afirmar que não poderá existir uma norma, uma solução generalizada, pois casa caso é um caso e devem ser tidas em conta todas as particularidades das situações concretas, pois as normas morais não devem ser cumpridas cegamente mas antes seriamente refletidas.
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